13/01/2008

Superando com a Lambada

No final da década de 80, um ritmo tomou conta das rádios e virou uma verdadeira febre no Brasil: a lambada. Na época, eu enfrentava uma separação e passava por uma fase difícil. Precisava espairecer, buscar outros interesses e ocupar meu tempo com coisas boas. Curiosamente, a lambada veio sob encomenda e no momento certo. Seu ritmo alegre, jovial, que estimula dançar, mexer e requebrar me cativou completamente e passou a ocupar meus finais de semana. Participei de algumas aulas e até levei minha mãe junto. Foi muito divertido.
Das músicas que tocavam, o destaque estava para a banda Kaoma, que inclusive se apresentou em vários países, levando um pouco do nosso calor latino e incendiando as platéias.
Alguns conservadores diziam que a lambada era um tanto quanto ousada, que o esfrega-esfrega era abusado demais, que as meninas mostravam suas calcinhas nos rodopios e giros... Sinceramente, quem dança pelo simples prazer de dançar não pode ver malícia.
É uma pena que ela se foi. Hoje temos algo similar no zouk, uma lambada mais lânguida e com ritmo mais lento. De qualquer forma, ela marcou época e, particularmente, alegrou minha vida de uma forma muito positiva. Divirta-se relembrando comigo.

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