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10/01/2010

Golfinhos, os anéis prateados de ar e muito mais!

Recentemente, recebi da minha querida amiga Tania um e-mail que, na sua simplicidade me tocou profundamente. O (curto) vídeo que trata de golfinhos instigou ainda mais meu respeito e carinho pelos animais.
Nas imagens, a doçura e a magia destes lindos e carinhosos animais aquáticos fazendo o que que eu jamais teria visto se não me fosse encaminhado assim.

Como sempre faço, saí em busca de uma pesquisa alucinada, querendo saber um pouco mais sobre o assunto. Como sempre fui muito além. Descobri que os golfinhos são uma ótima alternativa para várias terapias (em casos de autismo, depressão, paralisia cerebral, síndrome de down, etc). E há diversos sites, principalmente em inglês, que divulgam o trabalho com este tipo de tratamento.
Confesso que foi um prazer descobrir tanta coisa e poder repassar estas informações através do meu blog.

Uma explicação breve:
Os golfinhos criam estes anéis com o ar que desprendem pelo orifício das costas. Depois observam o círculo prateado e brincam, giram ou empurram. Em um determinado momento, "cortam" o anel, de forma que ele é reduzido para continuar a brincadeira. Muito divertido de ver.

Este é o vídeo um minuto que recebi por e-mail. O fundo musical sem dúvida completa toda a mágica das imagens. Logo abaixo do vídeo está o texto que acompanhava o e-mail.



O filme mostra alguns golfinhos brincando com anéis de ar prateados, os quais eles próprios têm a habilidade de fazer debaixo d'água. Não se sabe como eles aprenderam, ou se é uma capacidade inata.

Como por magia o golfinho faz uma manobra rápida com a cabeça e aparece um anel prateado bem à frente do bico. É como se fosse uma bolha de ar que não sobe à superfície! Permanece embaixo d'água como uma porta mágica para uma dimensão invisível.

Uma das explicações para o fenômeno diz que invisíveis vórtices giratórios são gerados das costas do golfinho quando ele se move rapidamente e gira. Quando os golfinhos partem a linha, as pontas são atraídas para um anel fechado. O fluido de alta velocidade à volta do centro do vortex está a uma pressão mais baixa do que o fluido que circula mais longe. É injetado ar nos anéis pelas bolhas libertadas pelo orifício por onde o golfinho expele o ar. A energia do vortex de água é suficiente para evitar que as bolhas subam durante os segundos que duram as brincadeiras.


Ficou curioso? Bem, há outras imagens e muitos sites para ver:
Site pesquisa comunicação dos golfinhos - em inglês : Projeto Delphis
Outros vídeos: Youtube.com
Site Projeto Golfinho Rotador BR: www.golfinhorotador.org.br
Papéis de parede golfinhos: www.golfinhos.kit.net

Efeitos humanos resultantes do contato com golfinhos ( em inglês): Dolphin therapy addresses

Como agora não tenho como entrar na água para nadar com eles, vou brincar de fingir com este vídeo. Divirta-se também!

15/12/2007

Nossos amigos peludos

Em casa sempre tivemos bichinhos de estimação. Nesta foto eu estava com a Ducka, uma poodle que tinha praticamente a minha idade. Ela cresceu comigo e morreu aos 16 anos. E, durante minha infância, ainda tive pintinhos, hamsters, papagaio, piriquito, porquinho da índia, tartaruga, coelho... É, você já percebeu como gosto dos bichinhos e como eles sempre fizeram parte do meu cotidiano. E este carinho pelos bichos seguiu em frente, pois meus irmãos, meus filhos e sobrinhos também têm animais de estimação em suas casas. Principalmente cães.

Na década de 80, eu tinha uma cachorrinha vira lata, mistura com poodle. Era a pequena e inteligente Kuky. Nesta época meus filhos mais velhos estavam na faixa dos oito anos. Aconteceu um fato muito engraçado e até hoje, quando eu conto, dou muita risada.
Morávamos em um sobrado e Kuky não tinha permissão para transitar nos quartos. O máximo que ela fazia era sentar no último degrau da escada e ficar aguardando alguém descer para ter companhia.
Certa manhã, meu (ex) marido desceu para passar café. Eu acordei, de sobressalto, com um grito assustador. E quando digo assustador, é pra valer! Grito de filme de terror! Corri para o quarto das crianças para ver o que havia acontecido e, no corredor, quase fui atropelada pela Kuky, que desceu as escadas em alta velocidade. Pobrezinha, até derrapou ao desviar de meu ex, que também subia apressado para saber o que ocasionara tal grito.
Volte o filme, vamos saber o que aconteceu:
Kuky se aproveitou do silêncio da manhã para dar uma olhadinha no andar de cima, mesmo sabendo qu
e corria o risco de levar uma bronca. Entrou devagarinho no quarto das crianças, sem fazer barulho para não chamar a atenção, e começou a xeretar. Meu filho, Fê, que já estava meio acordado, viu um vulto se mexendo no chão, mas não conseguiu identificar o que era. A sombra se aproximou vagarosamente da cama, mas desapareceu. Fê, apavorado, foi se encostando na parede, com medo da assombração.
De repente, Kuky surgiu do nada, ficou de pé colocando as patas dianteiras na cama de meu filho, ficando cara a cara com ele. O susto foi recíproco. Ele soltou um grito e ela, pega de surpresa, saiu correndo escadas abaixo. Sem dúvida, esta cena merecia ser filmada...

E veja só a nossa atual família canina: eu e Rafa temos uma poodle chamada Sandy, minha filha Ani tem dois:Duna e Paco (que você pode ver na foto ao lado) e meu filho Fê tem outros dois: Jade e Tuty.
Tudo porque é muito gratificante ter animais de estimação. Eles são fiéis, carinhosos, sensíveis. Entendem quando estamos tristes ou chateados. Nos fazem companhia, diminuem nosso estresse. Aliás, vários estudos comprovaram os benefícios de se ter um bichinho em casa. Eles também interagem em tratamentos de reabilitação de diversas categorias. (Você sabia que cães Pitbull são utilizados em terapia para portadores de paralisia cerebral? ... Isto já é assunto para outra postagem).

Mas tenho uma observação muito importante: ter um bichinho em casa representa responsabilidade e é fundamental ter o compromisso de cuidar bem. Nada de maus tratos e muito menos de abandonar o coitado na rua quando as coisas ficarem difíceis. Não
podemos esquecer que são seres vivos e merecem nosso respeito.