15/12/2007

Nossos amigos peludos

Em casa sempre tivemos bichinhos de estimação. Nesta foto eu estava com a Ducka, uma poodle que tinha praticamente a minha idade. Ela cresceu comigo e morreu aos 16 anos. E, durante minha infância, ainda tive pintinhos, hamsters, papagaio, piriquito, porquinho da índia, tartaruga, coelho... É, você já percebeu como gosto dos bichinhos e como eles sempre fizeram parte do meu cotidiano. E este carinho pelos bichos seguiu em frente, pois meus irmãos, meus filhos e sobrinhos também têm animais de estimação em suas casas. Principalmente cães.

Na década de 80, eu tinha uma cachorrinha vira lata, mistura com poodle. Era a pequena e inteligente Kuky. Nesta época meus filhos mais velhos estavam na faixa dos oito anos. Aconteceu um fato muito engraçado e até hoje, quando eu conto, dou muita risada.
Morávamos em um sobrado e Kuky não tinha permissão para transitar nos quartos. O máximo que ela fazia era sentar no último degrau da escada e ficar aguardando alguém descer para ter companhia.
Certa manhã, meu (ex) marido desceu para passar café. Eu acordei, de sobressalto, com um grito assustador. E quando digo assustador, é pra valer! Grito de filme de terror! Corri para o quarto das crianças para ver o que havia acontecido e, no corredor, quase fui atropelada pela Kuky, que desceu as escadas em alta velocidade. Pobrezinha, até derrapou ao desviar de meu ex, que também subia apressado para saber o que ocasionara tal grito.
Volte o filme, vamos saber o que aconteceu:
Kuky se aproveitou do silêncio da manhã para dar uma olhadinha no andar de cima, mesmo sabendo qu
e corria o risco de levar uma bronca. Entrou devagarinho no quarto das crianças, sem fazer barulho para não chamar a atenção, e começou a xeretar. Meu filho, Fê, que já estava meio acordado, viu um vulto se mexendo no chão, mas não conseguiu identificar o que era. A sombra se aproximou vagarosamente da cama, mas desapareceu. Fê, apavorado, foi se encostando na parede, com medo da assombração.
De repente, Kuky surgiu do nada, ficou de pé colocando as patas dianteiras na cama de meu filho, ficando cara a cara com ele. O susto foi recíproco. Ele soltou um grito e ela, pega de surpresa, saiu correndo escadas abaixo. Sem dúvida, esta cena merecia ser filmada...

E veja só a nossa atual família canina: eu e Rafa temos uma poodle chamada Sandy, minha filha Ani tem dois:Duna e Paco (que você pode ver na foto ao lado) e meu filho Fê tem outros dois: Jade e Tuty.
Tudo porque é muito gratificante ter animais de estimação. Eles são fiéis, carinhosos, sensíveis. Entendem quando estamos tristes ou chateados. Nos fazem companhia, diminuem nosso estresse. Aliás, vários estudos comprovaram os benefícios de se ter um bichinho em casa. Eles também interagem em tratamentos de reabilitação de diversas categorias. (Você sabia que cães Pitbull são utilizados em terapia para portadores de paralisia cerebral? ... Isto já é assunto para outra postagem).

Mas tenho uma observação muito importante: ter um bichinho em casa representa responsabilidade e é fundamental ter o compromisso de cuidar bem. Nada de maus tratos e muito menos de abandonar o coitado na rua quando as coisas ficarem difíceis. Não
podemos esquecer que são seres vivos e merecem nosso respeito.

Um comentário:

Ani Cires disse...

Adorei esta postagem! Principalmente porque tem foto dos meus bebês.
Caí na risada com a história da Kuky e do Fê. Me lembro deste dia. Acordei assustada com aquele baita grito. "Mãe, o Felipe me acordou." rs!
O blog está lindo!
Bjo, Ani.