14/11/2007

Telefone sem fio...

Quando eu tinha uns sete anos, algumas atividades em sala de aula eram pura brincadeira. Certa vez, sentamos no chão na sala, formando um círculo, e, sob o comando da professora, começamos a brincar de telefone sem fio.
Quando chegou na minha vez de iniciar, inspirada no fato da mestra estar muito resfriada, cochichei a seguinte frase:
"A tia Paula está rouca!"

Até que a frase não mudou muito, mas o resultado não foi bom! Ficou assim:
"A tia Paula é uma louca!"
Óbvio que eu precisei explicar que não tinha falado aquilo... E passei um pequeno apuro, sob os olhos fuzilantes da "tia" até tudo ser esclarecido.
Ainda bem que a tragédia acabou em risos!

Mas, pensando bem...
Até os dias de hoje vejo muita "gente adulta" brincando de telefone sem fio... Nossa ! Um blá-blá-blá meio esquisito... E, as vezes, o perigo nem é "o que" a gente fala, mas para "quem" fala!
Melhor ter cuidado. Ao contrário da brincadeira inocente de criança, os adultos nem sempre conseguem esclarecer o mal entendido ou rir da situação...





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